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Moradores impedem tentativa de estupro contra manicure em Porto Seguro

Na tarde de domingo (30), um homem de 35 anos foi contido por moradores após tentar estuprar uma manicure de 28 anos dentro do salão onde ela trabalhava, no bairro Cambolo, em Porto Seguro, Bahia. O agressor havia marcado um horário para ser atendido, mas durante o serviço tentou abusar da profissional. A vítima reagiu […]

Na tarde de domingo (30), um homem de 35 anos foi contido por moradores após tentar estuprar uma manicure de 28 anos dentro do salão onde ela trabalhava, no bairro Cambolo, em Porto Seguro, Bahia.

O agressor havia marcado um horário para ser atendido, mas durante o serviço tentou abusar da profissional. A vítima reagiu e gritou por socorro, chamando a atenção de vizinhos e clientes próximos. Rapidamente, algumas pessoas entraram no estabelecimento e conseguiram conter o homem até a chegada da Polícia Militar.

O suspeito foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Porto Seguro. Ele permanece à disposição da Justiça, e a vítima recebeu apoio das autoridades.

Violência contra a mulher em Porto Seguro

Casos como esse não são isolados. Porto Seguro tem registrado números preocupantes de violência contra a mulher. Em 2024, foram 521 ocorrências envolvendo maus-tratos, exploração sexual e tráfico de pessoas, mas apenas 85 denúncias chegaram oficialmente às autoridades.

Além disso, entre janeiro e abril de 2023, foram contabilizados 37 casos de estupro no município, colocando a cidade entre as mais afetadas da Bahia.

A subnotificação dos crimes sexuais

Especialistas apontam que a maioria das vítimas de violência sexual não denuncia seus agressores. Estima-se que apenas 10% a 15% dos casos de estupro no Brasil sejam reportados às autoridades. O medo de represálias, a vergonha e a descrença no sistema de justiça são alguns dos fatores que impedem as vítimas de procurarem ajuda.

Apoio às vítimas e importância da denúncia

Porto Seguro conta com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), que oferece suporte psicológico, jurídico e social para vítimas de violência. A cidade também dispõe da DEAM, especializada no atendimento a mulheres em situação de risco.

Para denunciar casos de agressão ou abuso sexual, é possível ligar para o Disque 180, que funciona 24 horas por dia e garante o sigilo das informações. O combate à violência contra a mulher depende da conscientização e do fortalecimento das redes de apoio.

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