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Homem é levado amarrado e executado a tiros no Recanto das Árvores, em Eunápolis

Na manhã deste domingo, 23 de março de 2025, um homem conhecido apenas pelo apelido “Galo Cego” foi brutalmente assassinado na Rua Sol Nascente, no bairro Recanto das Árvores, em Eunápolis, sul da Bahia. O corpo foi encontrado por moradores com mãos e pés amarrados por uma corda, em via pública, após ser executado com […]

Na manhã deste domingo, 23 de março de 2025, um homem conhecido apenas pelo apelido “Galo Cego” foi brutalmente assassinado na Rua Sol Nascente, no bairro Recanto das Árvores, em Eunápolis, sul da Bahia. O corpo foi encontrado por moradores com mãos e pés amarrados por uma corda, em via pública, após ser executado com disparos de pistola. A cena, marcada pela presença de estojos de calibre 9mm ao redor da vítima, chocou a comunidade local.

O crime foi reportado à Central do CICOM/190 da Costa do Descobrimento por populares, que avistaram o corpo no início da manhã. Duas guarnições da 7ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) foram enviadas ao local e confirmaram a ação criminosa. Segundo os primeiros levantamentos da polícia, “Galo Cego” foi levado até a rua já imobilizado, onde foi alvejado com múltiplos tiros, principalmente na cabeça e no pescoço. A execução, realizada por homens ainda não identificados, teria sido conduzida por uma dupla em motocicleta, conforme relatos colhidos no bairro.

O caso foi repassado ao delegado de plantão da Delegacia Territorial de Eunápolis, que, acompanhado de uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT), realizou a perícia no local e o levantamento cadavérico. Diversos projéteis de pistola foram recolhidos para análise balística. Após os procedimentos, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por necropsia e identificação oficial, ficando à disposição da família para os trâmites fúnebres.

A investigação aponta que o homicídio pode estar ligado a grupos criminosos que atuam na região. A polícia suspeita que a execução tenha sido um ato de intimidação, planejado para demonstrar poder e silenciar a comunidade. No Recanto das Árvores, prevaleceu a chamada “Lei do Silêncio”: moradores, temerosos, evitaram dar detalhes, refletindo o clima de repressão imposto por facções locais, apontadas como possíveis responsáveis pelo crime. “Ninguém fala nada por medo. Eles mandam aqui”, sussurrou um residente, sob anonimato.

A Polícia Civil já analisa imagens de câmeras de segurança próximas ao local e solicita informações anônimas pelo disque-denúncia 190 ou 181. A ousadia do crime, cometido em plena luz do dia, reforça a tese de uma mensagem direta aos habitantes da área. O caso segue sob investigação, com a promessa de atualização assim que os laudos periciais forem concluídos.

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