Belmonte (BA), 2 de julho de 2025 — Um crime aterrorizante abalou o distrito de Barrolândia nesta quarta-feira. Paulo Roberto Santos Bispo, de 36 anos, foi retirado à força de sua casa por criminosos encapuzados e executado com mais de 60 tiros, a maioria disparos de fuzil e pistola 9mm. O corpo ficou crivado de balas, em uma cena que chocou até os policiais mais experientes.

Crime bárbaro em plena luz do dia
Segundo relatos, os assassinos invadiram a casa da vítima pela manhã, o espancaram, roubaram seus documentos, um celular e uma corrente de prata. Depois, o arrastaram para a rua e o executaram friamente. Foram dezenas de disparos, muitos à queima-roupa. O local foi encontrado repleto de cápsulas.
Moradores vivem com medo
A população de Barrolândia está em pânico. “A gente não dorme mais tranquilo. Ninguém se sente seguro aqui”, desabafou um morador. A brutalidade do assassinato expôs um sentimento coletivo de abandono e revolta.
Gestão de Iêdo Elias é criticada por abandono da segurança pública
Este crime brutal reacende as críticas à administração do prefeito Iêdo Elias, que vem sendo acusada de negligência com a segurança dos distritos mais afastados, como Barrolândia. Apesar de promessas em campanha para reforçar a Guarda Municipal e investir em monitoramento por câmeras, nada foi feito.
Os moradores cobram ações imediatas. “Há anos pedimos patrulhamento constante, iluminação pública e mais presença da PM. Mas a gestão municipal tem se mostrado ausente e insensível à violência crescente”, afirma um comerciante local.
Enquanto o município investe em obras cosméticas na sede de Belmonte, comunidades como Barrolândia seguem vulneráveis, à mercê da criminalidade. “Não adianta asfalto e pintura de praça se o povo morre na porta de casa”, protestou um morador durante o velório da vítima.
Investigação continua, mas população já perdeu a fé
A Polícia Militar fez buscas na região, mas até agora nenhum suspeito foi preso. O corpo foi encaminhado ao IML, e a Delegacia de Belmonte abriu inquérito. No entanto, a população já teme que o caso acabe impune — como tantos outros que se acumulam nos arquivos da delegacia.
Enquanto o prefeito Iêdo Elias evita comentar o caso, o povo clama por justiça, segurança e respeito.