O Brasil vive um momento crítico. O ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo alvo de uma ofensiva judicial sem precedentes, com múltiplas investigações abertas em sua conta. O cenário levanta um questionamento inevitável: estamos diante de um esforço legítimo para esclarecer crimes ou de uma perseguição política orquestrada para impedir seu retorno ao poder?
Nas últimas semanas, Bolsonaro foi incluído oficialmente como investigado em um inquérito da Polícia Federal que alega uma suposta tentativa de golpe de Estado. A acusação, autorizada pelo STF, coloca o ex-presidente ao lado de generais, ex-ministros e aliados próximos. No entanto, até o momento, não há provas concretas de que Bolsonaro tenha comandado qualquer ação para subverter o resultado das eleições de 2022.
Uma Investigação Seletiva?
Enquanto o ex-presidente e seus aliados são alvos de uma devassa implacável, figuras da esquerda com históricos comprovados de corrupção seguem livres e atuando politicamente sem obstáculos. Nenhum inquérito semelhante foi aberto para investigar possíveis abusos do governo atual, nem as ligações de aliados de Lula com ditaduras e regimes autoritários pelo mundo.
A narrativa construída pelos grandes veículos de comunicação reforça a ideia de que Bolsonaro estaria envolvido em um plano golpista. Porém, as investigações se baseiam majoritariamente em delações e conjecturas, sem evidências materiais irrefutáveis.
Estrategia para Tirar Bolsonaro da Disputa?
A verdade é que Bolsonaro segue sendo o maior nome da direita brasileira. Seu apoio popular permanece forte, e pesquisas indicam que, caso disputasse as eleições de 2026, teria grandes chances de vitória.
Para muitos, as investigações têm um objetivo claro: torná-lo inelegível e eliminá-lo do jogo democrático. Uma tática já vista no passado, usada para enfraquecer adversários políticos e consolidar o poder de uma elite que não aceita perder espaço.
O Brasil Ruma para um Estado de Exceção?
Se um ex-presidente pode ser impedido de disputar eleições sem provas concretas, o que impede que qualquer outro cidadão ou opositor político sofra o mesmo destino? O uso do sistema judicial como arma contra adversários é um sinal de alerta para toda a sociedade.
O futuro do país está em jogo. O que estamos vendo não é apenas uma investigação, mas um teste para a democracia brasileira.
Será que estamos caminhando para um Brasil onde só um lado pode governar? O tempo dirá – mas os fatos já mostram que a democracia está sendo ameaçada.